Trata-se mais uma vez de uma utilidade gráfica, que consiste em traçar determinadas “figuras” gráficas sobre um gráfico de cotações.
O objectivo principal das figuras gráficas é o de identificar padrões comuns em determinadas fases da evolução de uma cotação (mudança de tendência).
Desta forma, tenta-se em primeiro lugar encontrar uma figura técnica comum de onde se tentará extrair alguma informação sobre o comportamento futuro da cotação (normalmente no rompimento da figura).
É de notar que este tipo de informação foi obtido ao longo do tempo de forma empírica por analistas técnicos, que após exaustivas observações, análises de gráficos, e de testes estatísticos de grande escala, conseguiram identificar alguns padrões comuns em determinadas fases da evolução das cotações (o estudo de padrões gráficos tem já mais de 100 anos).
Exemplos de formações gráficas : Canais, Triângulos, Cabeça e Ombros, Fundos e Topos Duplos, Pendões, Cunhas, Formações em Alargamento, Formações Arredondadas, etc.
Consideramos importante salientar que as figuras gráficas, bem como os indicadores técnicos são apenas instrumentos de análise, e não podem de forma alguma substituir outros indicadores / métodos de análise. Por outras palavras, não concordamos com investimentos feitos exclusivamente a partir de figuras gráficas.
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